Campanha Água para o Nordeste

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XII Congresso da CIBEADMI

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NOTICIAS

Usar fone de ouvido com volume alto tira a concentração e expõe a saúde dos ouvidos


Percepção dos sentidos e noção de espaço ficam alteradas quando ouvimos o fone


Nas ruas, nos escritórios, na academia, no trânsito e até nas salas de aula, sempre tem alguém usando fones de ouvido com o volume lá em cima. Apesar de entreter e, embora tornem as atividades diárias mais agradáveis, bloquear a audição de som ambiente com outros sons altera toda a nossa noção de tempo e espaço e prejudica a concentração. "Escutamos com o cérebro e não com o ouvido.
Os ouvidos são apenas transmissores de informações e impulsos elétricos para o cérebro, que decodifica, controla e adapta o som de modo perceptível pelo resto de nosso corpo", explica o otorrinolaringologista Luciano Neves. "Quando ouvimos os fones com volume muito alto, o cérebro se concentra neste processo e nossos sentidos ficam alterados, atrapalhando a percepção e a concentração", continua.Quando aumentamos o volume dos fones, o cérebro se ajusta a nova condição e passa aceitar como "natural" o som mais alto.Quando expostos muito tempo aos volumes altos, vamos nos acostumando cada vez mais a ouvir mais alto. "O cérebro se adapta e você passa a não perceber que o volume está cada vez mais alto. O problema é que o ouvido, que serve apenas como um canal transmissor, não tem a mesma facilidade de se adaptar como o cérebro e sofre com o impacto, daí o perigo de uma lesão mais grave", explica Luciano.
Quando usamos os fones de ouvido com o som alto, deixamos de perceber as situações ao nosso redor em função do desvio de atenção que o cérebro sofre e ficamos expostos a perigos. "Se você vai correr em um parque com fones de ouvido, o máximo que pode acontecer é você não perceber uma pedra ou ultrapassar a marca da pista de corrida, agora, se a corrida vai acontecer em uma rua movimentada, é melhor deixá-los de lado. Você pode não perceber um carro se aproximando, uma briga, enfim, os perigos são bem maiores", diz o especialista.


Concentração que nada!


Com eles, a concentração também sai prejudicada. Por tirarem nossa percepção, nossos sentidos ficam frágeis e não conseguimos perceber o que acontece ao nosso redor. "Tem gente que se adapta e não consegue viver sem e isso só é possível pela capacidade que o cérebro tem de se adaptar, mas nem sempre a combinação fones e trabalho é produtiva. Repare se o seu rendimento se altera e veja se ele interfere ou não no seu desempenho", explica Luciano.


Usar um fone só não ajuda


"Para não comprometer a atenção, muita gente opta por usar o fone em apenas um dos ouvidos. Por um lado é verdade, você fica um pouquinho menos vulnerável, porém, a tendência é aumentar ainda mais o volume para compensar o ouvido ausente e daí sobrecarregamos o outro ouvido com um volume excessivo, podendo causar uma lesão?, explica. 
Prejuízos à saúde auditiva
"O que perdemos dificilmente se recupera. A perda auditiva induzida por ruído- PAIR- é lenta e progressiva, demora em média 10 a 15 anos, se expostos a volumes médios, mas quando acontece, não tem como ser revertida.


Por isso, é melhor tomar cuidado com alguns hábitos e até com profissões que exigem demais da nossa audição", alerta o otorrino.


Alguns dos principais danos a audição são:


-Dificuldade de compreender não só o som, mas o significado do que lhe dizem


-Zumbidos


-Falar alto


-Perda da noção de espaço e localização


-Falta de atenção e percepção


-Pouco equilíbrio


O que fazer quando a audição falha?


A melhor coisa a fazer é procurar um otorrinolaringologista e fazer um exame de audiometria para examinar sua capacidade auditiva e então, diagnosticar o problema.


"Se for um problema causado só pela exposição aos ruídos, basta a interrupção da exposição ao volume alto, mas se for algo além disso, é preciso um tratamento mais intenso e indicado de acordo com cada caso", finaliza Luciano.

Café ajuda a prevenir câncer de próstata



Pesquisas médicas que foram divulgadas nesta semana nos Estados Unidos mostraram que os homens podem ter novos aliados no combate ao câncer de próstata. Pode beber mais um café sem culpa. O conselho vale para os homens e tem como base um novo estudo da Universidade de Harvard.


Pesquisadores avaliaram 50 mil homens que tomaram café regularmente, durante 20 anos. O risco de desenvolver câncer avançado de próstata foi 60% menor, em relação aos homens que não tomavam café.


Os cientistas ainda não detalharam os motivos, mas já sabem que o café, mesmo descafeinado, influi na produção de insulina e hormônios sexuais, relacionados aos tumores na próstata.


Receber um diagnóstico de câncer é sempre difícil, mas um outro novo estudo sugere que homens com câncer de próstata, e que mantém hábitos saudáveis, como o de fazer exercícios físicos, têm muito mais chances de superar a doença.
Os pesquisadores analisaram exames de sangue de 2,6 mil pacientes com a doença. Na comparação com os sedentários, a taxa de mortalidade caiu 35%, entre os que faziam exercícios, como corrida, em média, três horas por semana.


A queda da taxa de mortalidade foi de 23%, entre os pacientes que faziam pelo menos 30 minutos de caminhada, por dia.


Há 40 anos, três vezes por semana, Charles dá uma escapada na hora do almoço para correr no parque. "Corro porque é bom para a saúde e bom para a cabeça", ensina.


Fonte: G1